Tendência

23 de julho de 2019

Prédio do Governo do Estado está inutilizado há alguns anos

O prédio está abandonado há alguns anos e vem sendo inutilizado pelo Governo do Estado. 


Há alguns anos, prédios públicos de posse do Governo do Estado estão esquecidos pelo poder público e, atualmente, se encontram em estado de ruínas, coberto por vegetação e sem utilização. Um exemplo é o prédio onde funcionaria a Ceasa em Mossoró, que está completamente abandonado.

A reportagem do JORNAL DE FATO foi até o local e encontrou um prédio que, aparentemente, está em bom estado físico, mas não é utilizado para nenhuma finalidade. Como está inutilizado, o prédio está coberto por uma vegetação alta, dificultando o acesso em algumas áreas do prédio.

Esse prédio fica localizado no antigo Centro Integrado de Mossoró, ao lado de onde hoje funcionam o Instituto de Assistência Técnico e Extensão Rural (EMATER-RN) e o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (IDIARN). De acordo com as informações repassadas por um vigilante que estava no local onde fica a Emater, o prédio ao lado foi totalmente esquecido pelo poder público e não é utilizado há alguns anos.

Ele disse ainda que a última informação que teve conhecimento é de que naquele local funcionaria a Ceasa, mas que nada foi feito até o momento. “Disseram que iam instalar a Ceasa aí, mas até agora não fizeram nada, e o que tem aí é o que vocês podem ver: muito mato e o prédio abandonado”, disse o vigilante, que preferiu não se identificar.

O que chamou a atenção da reportagem é o fato de o prédio estar localizado ao lado da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que conta com um fluxo contínuo de pessoas. A alta vegetação do local aumenta o risco do aparecimento de animais peçonhentos no local. Inclusive, de acordo com as informações do vigilante, uma parte de onde fica a área da Emater foi doada à universidade, onde funcionam alguns ambulatórios.

Além dos estudantes, professores e pacientes da Faculdade de Medicina, a vegetação pode trazer riscos também para os servidores da Emater e do Idiarn que cumprem expediente no local, devido à proximidade entre os prédios. A reportagem não conseguiu falar com ninguém que trabalha nesses institutos, mas conversou com pacientes que aguardavam atendimento na Faculdade de Medicina.

Mesmo não querendo comentar profundamente sobre o assunto, algumas pessoas falaram que o matagal que está próximo ao local atrai perigo para os que estão trabalhando ou aguardando atendimento. “Acho que não conseguiria trabalhar aqui não. Deve aparecer cobra, rato, aranha e muita formiga por aqui”, disse uma senhora que aguardava atendimento.

Outra questão que foi averiguada pela reportagem é que até mesmo o prédio onde funciona a Emater e o Idiarn estão com problemas nas estruturas. É possível ver as rachaduras e a vegetação alta em alguns pontos. Devido o matagal, fica difícil a identificação do local, que também está com a placa danificada.

“O mato está em quase todo lugar. A parte que está melhor cuidada é a que foi doada para a faculdade e eles cuidam do espaço. Mas o lado desse prédio que ia ser a Ceasa faz muitos anos que não limpam e o matagal está tomando conta. É um perigo para a gente que fica aqui o dia todo”, comentou o vigilante do local.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Governo do Estado, que averiguou a competência do prédio em questão. De acordo com as informações repassadas pela assessoria, o prédio pertence à Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE). No entanto, não foi confirmada a pretensão de instalar a Ceasa no local e nem souberam precisar o tempo que o prédio está sem utilidade.

Ainda conforme a nota que foi enviada para a reportagem, já está tramitando um processo de cessão da Sape para a Emater-RN, que reformará o prédio para funcionamento dos seus escritórios, regional e local, e também do Idiarn. Enquanto esse processo não é concluído, os moradores da região e as pessoas que frequentam o local continuam convivendo com a vegetação completamente fechada, trazendo risco de proliferação de doenças e de atrair animais peçonhentos.

Defato.com

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