MEYRE CÂMARA: “O educador do nosso município não é visto como prioridade”

Vereadora Meyre Câmara (PSB). Foto: Assessoria de Comunicação da C.M.U 

Na sessão legislativa dessa terça-feira (30/04) realizada na Câmara Municipal de Umarizal/RN, a vereadora Meyre Câmara (PSB) externou a sua indignação com o Poder Executivo Municipal, em relação aos salários atrasados dos professores da rede municipal de ensino a qual vem sendo penalizada.

Nesse 1ª de Maio Dia do Trabalho não temos o que comemorar. “Se nós professores da rede municipal de ensino, estamos com dois meses de salários atrasados e vamos receber apenas o mês de março. Então com um mês de salário, você não paga dois meses de contas em atrasos. Infelizmente o educador ele não é valorizado, por isso não vejo motivo de comemorar. Infelizmente o educador do nosso município não é visto como prioridade, eu já disse aqui nesta casa legislativa por diversas vezes e volto a repetir, que os municípios que não tem a educação como prioridade, estão fadado ao fracasso. Então não tem comemorar, continuamos na luta e é esse o nosso lema”, disse.

A parlamentar ainda relatou que enquanto Sindicato, Professores estiveram reunidos com a Prefeita de Umarizal, e os mesmos não viram perspectivas de mudanças em relação a manter os salários da categoria em dia. “Pelo o contrário, o que foi dito é que irá piorar e que os próximos meses vão vim piores. Não vimos em nenhum momento uma proposta para sanar essa situação”, destaca.

Meyre Câmara sugere que o Poder Executivo faça o corte de gastos, estudos financeiros e use dos meios cabíveis, mas que os problemas sejam solucionados. “O que não pode é uma categoria estar sendo penalizada, ano a ano com os seus salários atrasados”, disse.

A parlamentar ainda relatou sobre a sua preocupação com o corte dos recursos enviados pelo o FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, para o município.

“Nosso município assim como muitos municípios pequenos, o FUNDEB não é complemento salarial, é salário! A gente sabe que o FUNDEB não é salário, onde ele vem para os municípios como complemento salarial. Infelizmente o nosso município como muitos aqui no RN, é usado como salário. Ai vamos chegar em 2020, e como vai ficar a categoria? professores? Porque só estamos vendo perceptivas do Governo Federal que é de tirar os direitos dos trabalhadores. Ai será que esse FUNDEB será novamente prolongado? Será que não vai extinguir? Como vai ficar a educação das cidades pequenas? Eu fico extremamente preocupada e espero que a categoria, Poder Legislativo e a gestora do Poder Executivo possam irem à Brasília-DF e cobrar dos deputados para que isso não venha se acabar, mas que seja prolongado. Porque se está difícil com o FUNDEB, imagine se ele não vier mais”, disse.

Assessoria de Comunicação da C.M.U