De manhã cedo dona Cícera, de 54
anos, caminhava pela calçada da praça João Florêncio quando se deparou com uma
casinha colorida e recheada de livros. “Achei bonita, me aproximei para olhar e
vi um monte de livros. Achei diferente”. Ela foi uma das primeiras
umarizalenses a conferir de perto a novidade na manhã desta quarta-feira, 14.
De autoria do marceneiro Djan Xavier, o projeto Casinhas Literárias fixou
caixas cheias de obras literárias em cinco localidades diferentes do município.

A iniciativa pioneira em Umarizal
e totalmente filantrópica, segundo Djan, tem objetivo de despertar a população
para importância da leitura. “Eu vi a ideia na internet e achei relevante. Não
é criação minha, mas achei a ideia interessante e repliquei. Então peguei
alguns materiais que tinha sobrando, fiz a aquisição de livros com doações de
amigos e familiares e agora estou pondo em prática essa ideia e espero que de
alguma forma contribua com a nossa cidade”, detalha Djan.
As praças Antídio Coringa na São
José, João Florêncio e Helena Lúcia no Centro receberam as primeiras Casinhas
Literárias. Também foi instalada uma no bosque municipal e na rua Vicente Dias
no Caraíbas, em frente a Creche Municipal Janoca Costa. Ainda hoje pela manhã,
crianças já faziam uso da novidade.

As casinhas são boxes de madeira
construídas pelo próprio idealizador da iniciativa, Djan Xavier. “Todo cidadão
que quiser ler poderá ir até a casinha e pegar um livro. Ele pode também trocar
por um que ele tem em casa, ou mesmo fazer sua doação para que outras pessoas
possam ter acesso a leitura também”, explica Djan. Formado em Economia em
universidade pública, Djan acredita que a leitura é instrumento de
fortalecimento da educação e, consequentemente do próprio município.
Agora, quem quiser fazer doação
de livros, basta ir até uma das casinhas e depositar as obras. Além de livros,
é possível contribuir doando materiais para serem utilizados na construção de
mais casinhas. Para produção das primeiras casinhas, Djan usou, além do talento,
materiais próprios.
“Espero que a partir dessa ideia,
outras pessoas possam fazer o mesmo. Que a leitura, o conhecimento, e a paixão
pelos livros se espalhem por toda nossa cidade. Que a violência seja
substituída pelo gosto do saber.”, finaliza Djan.
Fonte: Site O Umarizalense
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