A Cosern, empresa do Grupo
Neoenergia, deflagrou uma operação para combater o furto de energia elétrica (o
popular “gato”) no comércio e indústria potiguar. 28 mil mercadinhos, hotéis,
pousadas, fábricas de gelo, salões de beleza e outros tipos de estabelecimentos
já foram inspecionados remotamente e por equipes da Cosern em campo em todo
estado e até agora já foram constatadas 3.200 irregularidades.
Batizada de “Varredura”, a ação
já fez um “pente fino” em Pipa, São Miguel do Gostoso, Barra de Cunhaú, Baía
Formosa e Caicó. Neste momento, a operação da Cosern está investigando clientes
da Grande Natal com histórico de consumo elevado que, repentinamente, tem o
valor da conta reduzido sem qualquer justificativa. Nos próximos dias, a
operação “Varredura” vai chegar à outras regiões do estado e continuará sendo
feita naquelas cidades nas quais as equipes da Cosern já passaram.
No total, os empresários e comerciantes
tinham conseguido desviar nos últimos 04 meses cerca de 10 GWh de energia,
quantidade suficiente para atender um município com mais de 30 mil unidades
consumidoras durante um mês - como por exemplo Macaíba, na Grande Natal.
Ao ser constatada a
irregularidade, o eletrotraficante é notificado e a Cosern cobra, além do
consumo do período em que foi constatada a fraude, uma multa determinada pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Financeiramente, os desvios
identificados nos últimos quatro meses e recuperados pela Cosern até agora na
operação “Varredura” são da ordem aproximada de R$ 4 milhões. Caso não fosse
identificado, esse prejuízo seria dividido por todos os consumidores na hora do
reajuste tarifário homologado pela Aneel anualmente. Por isso, a Cosern reforça
o apelo para que a população denuncie, de forma anônima e gratuita, pelo site
(www.cosern.com.br) ou pelo telefone 116, os desvios de energia elétrica.
A Cosern lembra que o “gato” de
energia elétrica é crime, previsto no artigo 155 do Código Penal, provoca
perturbações no fornecimento de energia e a pena pode chegar a quatro anos de
reclusão. Além de crime, o furto representa risco de morte a quem faz e a quem
está próximo.
Fonte e Foto: Mossoró Notícias
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