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26 de janeiro de 2017

[SAÚDE] - Dieta, genética, idade... Por que é tão difícil eliminar a gordura abdominal?

Gordura abdominal tem jeito? Especialista mostra como genética, idade e bons hábitos influenciam (Foto: Getty Imagens)

Toda vez que se perde gordura corporal, duas coisas acontecem. Primeiro a gordura é mobilizada e liberada da área, ou seja, ocorre o processo de lipólise. Uma vez liberada a gordura, ela é removida para a corrente sanguínea onde servirá como fonte de energia para o funcionamento celular. Em segundo lugar, a gordura já dentro da célula produz uma molécula vital: o ATP, o combustível celular. Se as células não usarem toda a gordura que foi liberada para a corrente sanguínea, ela será armazenada novamente como gordura corporal.

As células do corpo possuem receptores de hormônios que estimulam a queima de gordura corporal. Esses hormônios, denominados catecolaminas, possuem uma variedade de funções, sendo que uma das principais é o estimulo da lipólise. Os receptores para catecolaminas na superfície das células vêm em duas variedades: receptores alfa e receptores beta. Os receptores beta funcionam favorecendo a perda de gordura corporal. Estimulam a lipólise da gordura.

Os receptores alfa não são tão cooperativos. De fato, quando as catecolaminas se ligam aos receptores alfa, ele tem o efeito oposto - bloqueiam a mobilização de gordura. Em cada área do corpo essa quantidade de receptores pode variar, o que pode favorecer o acúmulo de gordura em determinadas regiões e em outras nem tanto. Geralmente os homens possuem uma maior proporção de de receptores que estimulam o bloqueio da queima de gordura na região abdominal.

Existem alguns fatores que influenciam fortemente esse acúmulo de gordura preferencial na região do abdômem:



Idade
Com o avançar da idade, os receptores que dificultam a lipólise aumentam em proporção. A melhor maneira de modular esse aumento é através da atividade física.

Genética
Algumas pessoas possuem em seus genes a informação que favorece esse acúmulo. Em um passado remoto, onde se tinha escassez de alimentos e excesso de atividade física, esses genes podem ter sido positivos. Com a vida moderna, eles se tornaram desnecessários e hoje, são chamados de Obesogenes. Alguns exemplos são os genes FTO, MC4R e PPARG, todos eles contribuem para o aumento do índice de massa corporal e acúmulo de gordura corporal no abdômen quando alterados em algumas pessoas.

Como favorecer essa queima de gordura?
O exercício vigoroso liberta mais hormônios de queima de gordura, como catecolaminas, bem como hormônio do crescimento para ajudar a mobilizar a gordura corporal teimosa. Em contraste, moderada intensidade cardiovascular e pesos leves não fornecem o mesmo estímulo para a perda de gordura da barriga.

Há também mais gasto de energia pós-exercício com exercício de alta intensidade (HIIT). Um estudo mostrou que o treinamento do HIIT levou a uma maior perda de gordura subcutânea em relação ao exercício de intensidade moderada quando ambos os grupos queimaram um número semelhante de calorias. HIIT também foi associado a uma redução da circunferência da cintura.



Dieta

O foco em alimentos integrais, não industrializados, com baixo teor de açúcares a alto teor de fibras também favorecem fortemente a queima de gordura abdominal.


Fonte: Eu atleta

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