O empresário Júlio com 145 kg,
antes de chegar aos 95 kg e dispensar a cirurgia bariátrica (Foto: Júlio Cesar
Joppert / Arquivo Pessoal)
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O empresário Júlio Cesar Joppert,
de Cascavel, no oeste do Paraná, emagreceu 50 kg e conseguiu evitar a cirurgia
bariátrica à qual deveria se submeter. Obeso e com problemas de saúde, o
ex-jogador de vôlei conseguiu o feito mudando alguns hábitos, principalmente
abandonando o sedentarismo e adotando uma dieta saudável e equilibrada.
“Praticamente voltei a ser um
atleta”, comenta o ex-jogador de vôlei. “Não estava fazendo mais nenhuma
atividade e só engordava. Já estava com problemas de pressão alta e nem sabia.
Fui atleta e modelo. Com o excesso de peso, não estava feliz com o meu corpo.
Hoje jogo vôlei de areia três vezes por semana, corro e faço musculação”,
compara o empresário.
Com o acompanhamento de uma
equipe multidisciplinar formada por psicólogo, nutricionista, profissionais da
área de estética e de atividades físicas, Júlio disse não ter tido dificuldades
para emagrecer. “Foi bem rápido. Em dois meses eliminei 20 kg, quase o
suficiente para poder fazer a cirurgia de redução de estômago”, lembra.
"Mesmo com a cirurgia, nada seria garantido de permanecer com o peso
ideal."
Como estava bastante satisfeito
com o que já tinha alcançado e sabendo que poderia conseguir perder ainda mais
peso, Júlio continuou com o tratamento, saindo dos 145 kg iniciais até ficar
com 95 kg. “Antes mesmo de chegar a este peso e vendo que estava saudável
recusei a cirurgia no Hospital Universitário e cedi minha vaga para outra
pessoa. Tenho certeza que fiz a melhor escolha”, comemora. "Foi preciso
resistir a muitas coisas, mas consegui."
Vício alimentar
A psicóloga e idealista do método
personalizado adotado por Júlio, Francielli Gonçalves, lembra que o primeiro
passo é querer mudar de vida. “É preciso admitir e trocar o vício alimentar
pelo prazer da atividade física. ” Segundo a especialista - que emagreceu 20 kg
adotando as próprias técnicas -, o resultado da “psicologia do esporte” é
alcançado com persistência e muita força de vontade.
A necessidade de se insistir nas
mudanças de hábito, explica Francielli, se deve também ao tempo de adaptação.
“Não adianta, por exemplo, deixa de tomar refrigerante por três semanas. Não
funciona. Para que esta decisão tenha efeito e se prolongue, serão necessários
no mínimo seis meses”, aponta.
Entre as pessoas que mais
procuraram o método criado pela psicóloga estão pais preocupados com os filhos
obesos. “Em alguns casos, chegamos a tratar a família inteira, desde os filhos
até os avós. ” As técnicas são voltadas não só para pessoas que querem
emagrecer, mas, entre outros, para aqueles que querem manter o peso e atletas
em recuperação ou em tratamento especial.
Fonte: G1 / Oeste e Sudoeste – PR
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