Concurseiros de plantão já podem
ficar atentos porque os editais do concurso da Polícia Militar do Rio Grande do
Norte serão entregues ao Governo do Estado ainda neste mês de junho. A
informação foi confirmada pelo comandante-geral da PM, coronel Dancleiton
Pereira.
O número de vagas ainda não foi
informado, mas deverá ser divulgado no segundo semestre do ano, prazo estimado
para a abertura do certame. Dancleiton revela que a expectativa é que o déficit
de policiais militares no Estado seja suprido ao longo dos próximos três anos,
quando deverá ser realizado um concurso a cada ano.
O baixo número de PMs por habitante
é a principal dificuldade para garantir uma boa segurança. Essa deficiência, de
acordo com o comandante, também é consequência da crise econômica que atravessa
o país.
“A principal dificuldade é
decorrente da crise econômica do país, o que limita nossa capacidade de
crescimento. A Polícia Militar trabalha na prevenção do crime, mapeando e
policiando áreas críticas, para melhorarmos nossa atuação. Precisamos de mais
efetivo”, destaca.
Durante os quase cinco meses que
está à frente da PM do RN, coronel Dancleiton afirma que trabalhou a motivação
da tropa para mudar a postura policial e, consequentemente, elevar o grau de
confiança e respeito da população.
Questionado pelo MOSSORÓ HOJE
sobre quais avanços obtidos ele poderia citar, o comandante elencou a criação
do centro de diárias operacionais e vale-refeição, o que permitiu a ampliação
desses recursos para municípios do interior, como Mossoró, Macau e Caicó.
Para o futuro, Dancleiton revela
que o objetivo é regionalizar os comandos da Polícia Militar em todo o Rio
Grande do Norte. Seu objetivo é descentralizar o Comando do Policiamento do
Interior e região metropolitana.
Entretanto, ele ressalta que nada
disso tem efeito na segurança pública se não houver controle do comportamento
violento e educação da população. Esses são fatores fundamentais para redução
da violência.
“A violência é um assunto
complexo. Ela está ligada ao próprio ser humano, o controle da violência, ou
melhor, o comportamento violento que gera o crime. Começa na educação, chegando
até ao sistema prisional, onde o infrator é chamado de reeducando”, conclui o
comandante da PM no Rio Grande do Norte.
Do Mossoró Hoje
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