Micro empresários não
pretendem demitir pessoal
(Foto: Daiane Baú/
G1)
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Apesar de o Rio Grande do Norte
ter registrado uma perda recorde no número de postos de trabalho formais no
primeiro trimestre do ano - cerca de 10 mil vagas -, o segmento que
tradicionalmente mais gera emprego não pensa em demitir pessoal até junho. De
acordo com o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), 89% dos
proprietários de micro e pequenas empresas do estado devem manter o quadro de
funcionários até o fim do segundo trimestre, enquanto 6% pensam em demissões e
5% em novas contratações.
O ICPN é medido mensalmente pelo
Sebrae e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e visa calcular o
impacto da conjuntura econômica nos pequenos negócios e suas expectativas. Os
indicadores de confiança são como termômetros antecedentes que funcionam como
uma sinalização do humor do empresário.
Para compor o índice, foram
entrevistados 200 empresários potiguares entre os dias 4 e 29 de abril. No
total, a pesquisa ouviu 6 mil empresários do país, entre donos de pequenas
empresas, microempresas e Microempreendedores Individuais (MEI). A margem de
erro de sete pontos percentuais para os dados estaduais.
Em relação a perspectivas de
faturamento, o estudo mostra que a maior parte está otimista no que se refere
às receitas até junho. 44% dos potiguares preveem aumento do faturamento até o
fim do segundo trimestre e outros 43% devem manter o fluxo de caixa. Apenas 13%
acreditam que terão perdas de receitas nesse período.
Otimismo
Em termos de otimismo, os
empresários potiguares estão com a confiança em alta, pelo menos nesse segmento
das micro e pequenas empresas, que representa 99% dos empreendimentos do Rio
Grande do Norte. O ICPN do estado em maio ficou em 96 pontos, dois a mais que o
mês anterior e um ponto acima da média da região Nordeste e a nacional, ambas
fixadas em 95 pontos. O ICPN varia em uma escala que vai de 0 a 200. Acima de
100, o indicador revela tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo
desse valor direciona para possível retração.
Apesar de um avanço, um ICPN
abaixo de 100 indica tendência à contração da atividade nos próximos meses,
embora caminhe novamente caminhando na direção da estabilidade (ICPN=100). Em
âmbito nacional, a confiança aumentou em 14 estados, caiu em nove e ficou
estável em quatro. Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Sergipe e Pernambuco foram os
estados com maior aumento do índice de confiança.
G1
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