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2 de outubro de 2015

Encontro do Papa com tabeliã contra união gay ‘não é apoio’, diz Vaticano

Papa Francisco fala dentro de avião durante sua viagem de volta dos EUA para Roma nesta segunda-feira (28) (Foto: Tony Gentile/Reuters)O Vaticano disse nesta sexta-feira (2) que o encontro do Papa Francisco com a tabeliã norte-americana que foi presa por se recusar a emitir licenças matrimoniais para casais gays não significa um apoio incondicional a suas posições e ações.

Em um comunicado, o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, disse que Francisco se encontrou com “diversas pessoas” na embaixada do Vaticano antes de deixar Washington para Nova York.

Segundo disse que tais encontros ocorrem devido a “amabilidade e disponibilidade do Papa”, e que Francisco teve apenas uma audiência com estudantes e seus familiares.


“O Papa não entrou em detalhes sobre a situação da senhora Davis e seu encontro com ela não deve ser considerado uma forma de apoio a sua posição em todos os seus aspectos complexos e particulares.”

Um alto funcionário do Vaticano, que não quis ser identificado, disse que há um “senso de arrependimento” na Santa Sé em relação ao encontro, que aconteceu na semana passada, durante a viagem do Papa aos Estados Unidos, mas foi mantido em segredo, fora da agenda oficial do pontífice, e revelado apenas esta semana pelo advogado da tabeliã.

Davis foi presa por desacato a autoridade após se negar a emitir certidões de casamento para casais homossexuais no Kentucky, alegando que suas crenças religiosas são contrárias ao casamento gay, que é legal desde junho em todo os EUA.

O encontro com o Papa aconteceu na embaixada do Vaticano em Washington no dia 24 de setembro.
O relato do encontro aconteceu após Francisco amplamente evitar falar sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo durante sua visita histórica aos Estados Unidos, onde discursou para o Congresso, se encontrou com moradores de rua e pediu para o país receber imigrantes.


O Papa, falando a repórteres durante voo de volta para casa após sua viagem de 10 dias por EUA e Cuba, disse que autoridades do governo têm o "direito humano" para recusar um trabalho caso sintam que isso viole sua consciência.



Do G1

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