Na semana, o dólar tem alta acumulada de 1,11%
Na véspera, moeda norte-americana recuou 0,32%, a R$ 3,8005 na venda.
O dólar opera em alta nesta
sexta-feira (16), um dia depois de a Fitch rebaixar nota do Brasil de
"BBB" para "BBB-". A valorização acompanha o avanço da
moeda norte-americana nos mercados externos, em meio a renovadas incertezas
sobre as contas públicas e a cena política no Brasil.
Às 9h40, a moeda norte-americana
subia 0,98%, vendida a R$ 3,8378. Veja a cotação.
Veja a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 1,48%, a R$ 3,8568.
Na véspera, a moeda
norte-americana recuou 0,32%, a R$ 3,8005 na venda.
Na semana, o dólar tem alta
acumulada de 1,11% e no mês, queda de 4,16%. No ano, há valorização de 42,95%.
A Fitch manteve o grau de
investimento do Brasil. Apesar de a agência ter alertado que Brasil o país pode
perder este "selo de bom pagador" no curto prazo, ao colocar o país
com perspectiva negativa, os operadores avaliavam que o rebaixamento não deve
servir de gatilho para mais uma rodada de pânico como a que assombrou os
mercados no mês passado (quando o Brasil foi rebaixado pela Standard and Poors
e perdeu o grau de investimento).
Segundo a Reuters, isso não
aconteceu agora porque muitos operadores já haviam se antecipado à decisão da
Fitch.
"O mercado só vai reagir com
bastante força quando houver de fato uma retirada do grau de
investimento", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
"Por enquanto, (a decisão da Fitch) deixa o mercado com o radar ligado,
mais sensível a altas".
Se perder seu grau de
investimento pela Fitch ou pela Moody's, o Brasil passará a ser classificado
como "grau especulativo" por duas das três principais agências, já
que a Standard & Poor's retirou o selo de bom pagador do Brasil no mês
passado.
Isso serviria de gatilho para
fuga de capitais do país, já que muitos fundos têm regulações internas que os
impedem de investir em países com essa característica. Entenda quais são os
efeitos da perda do grau de investimento.
Interferência do BC
O Banco Central dará continuidade
nesta manhã ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a
rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de
até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, o BC
já rolou US$ 5,118 bilhões, ou cerca de metade do lote total, que corresponde a
US$ 10,278 bilhões.
G1
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