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29 de fevereiro de 2016

[BRUTALIDADE] - Escola suspende estudantes que espancaram aluno gay em SP

SÃO PAULO - A Escola Estadual Professora Lourdes Maria Camargo, em São José dos Campos (SP), suspendeu cinco alunos acusados de espancar um outro estudante na porta do colégio, motivados por homofobia. Segundo a Secretaria de Educação de São Paulo, a direção da unidade de ensino também já entrou em contato com os responsáveis pelos agressores. Além disso, o caso foi registrado na Polícia Militar, e a escola se pôs à disposição para ajudar nas investigações.

De acordo com a vítima do espancamento, o aluno Lucas Salvattore, de 18 anos, os estudantes acusados já vinham o agredindo verbalmente dentro da escola. Em um texto publicado no Facebook neste domingo, ele conta que a direção chegou a trocá-lo de turma, mas isso não pôs fim à perseguição. Segundo o post, no último dia 22 de fevereiro, ele foi agredido com pauladas na cabeça pelos colegas, na porta da escola. Lucas publicou uma foto da cabeça com os ferimentos deixados pela violência.


O post já teve mais de 3,5 mil compartilhamentos, e o aluno recebeu centenas de mensagens de apoio. "Desde o primeiro dia de aula eu tinha virado "Chacotinha", comuniquei a direção da escola e como o 'PROBLEMA ERA EU POR SER GAY'. A Diretora Da Noite Me Mudou De Sala!", escreveu ele, antes de concluir sua denúncia agradecendo a Deus por estar vivo e dizendo que "Deus nunca irá me deixar de lado por eu ser gay!".

A denúncia sobre o ataque ocorre duas semanas após entrar em vigor uma lei federal que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate contra o bullying. Aprovada pelo Congresso em novembro do ano passado, o texto da lei nº 13.185 define bullying como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.


O projeto determina que sejam tomadas medidas para a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução dos casos, assim como a orientação de pais e familiares para identificar vítimas e agressores.

Em nota, a Secretaria de Educação de São Paulo repudia qualquer ato de violência e mantém medidas constantes para combater esse tipo de situação.


Fonte: O Globo 


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