Dirigentes do PV e da Rede reunidos nesta quinta-feira em São Paulo - Divulgação |
Dirigentes do PV e da Rede
disseram nesta quinta-feira, após reunião em São Paulo, que a aliança entre as
duas legendas depende apenas de algumas formalidades e que Eduardo Jorge deve
ser indicado para compor chapa com Marina Silva na disputa pela Presidência.
O PV deve deliberar pelo apoio à
candidata da Rede indicando o Eduardo Jorge como vice. Faremos a reunião para
questões formais e cartoriais mas a decisão já está tomada — disse Carla
Piranda, integrante da Executiva do PV, ao GLOBO. Ela, porém, não participou da
reunião mais cedo com os dirigentes dos dois partidos nesta quinta.
O porta-voz da Rede, Pedro Ivo
Batista, disse que as duas legendas vão fazer o possível para chegar a
convergências nas disputas estaduais, mas que não há condições específicas que
impeçam o acordo.
— Já fizemos o convite ao
Eduardo, já temos o acordo programático e houve o compromisso para aproximar
nossas posições no máximo de estados. Acredito que já avançamos bastante. E,
agora, a bola está com a Executiva do PV — afirmou o porta-voz da Rede.
Os dois partidos já estão
elaborando a carta compromisso que será apresentada na convenção da Rede no
sábado.
— Está bem encaminhado, está tudo
encaminhado, estamos levando para a Executiva do partido e acreditamos que será
selada essa coligação no sábado na convenção da Rede — disse Bazileu Margarido,
um dos coordenadores da campanha de Marina.
Eduardo Jorge foi um pouco mais
cuidadoso e disse que ainda aguarda uma definição do partido.
— Temos que esperar um pouco
ainda. Há uma previsão de que a Executiva do partido se reúna amanhã à tarde e
daí deve ter uma decisão — disse o verde.
Mais cedo, ele participou da
reunião com dirigentes do PV em que o acordo foi selado. No encontro, foram citados
algumas dificuldades regionais, que devem ser superadas em alguns dias.
Durante a reunião, os dois
partidos avaliaram a necessidade de atuarem unidos, mesmo que a aliança não
seja aprovada pela Executiva dos verdes, porque no Congresso os ambientalistas
estão isolados pelas bancadas ruralista e da segurança pública.
Fonte: O globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário