Representante e escrivão da Policia Civil de Umarizal, o sr. Josemar Nóbrega. Foto: Ricardo Pereira / Assessoria de Imprensa da C.M.U |
Na audiência pública sobre a
Segurança Pública de Umarizal-RN, realizada nessa última terça-feira (29/08),
na Câmara Municipal de Umarizal-RN, o representante e escrivão da Polícia Civil
de Umarizal, o sr. Josemar Nóbrega, destacou o número alto de homicídios já
ocorridos no município em 2017 e falou da importância de serem tomadas medidas
urgentes para tentar amenizar essa situação que só vem se agravando no
município de Umarizal.
“Estamos todos aqui para
encontrar um caminho para sairmos dessa grave insegurança, que hoje é um problema
de todos nós”, ressaltou.
APOIO DO EXECUTIVO A POLÍCIA
CIVIL
A prefeita Elijane Paiva (DEM),
presente na audiência pública, em sua fala destacou a colaboração que o
Executivo Municipal, vem oferecendo as policias Militar e Civil de Umarizal.
Prefeita Municipal de Umarizal-RN, Elijane Paiva. Foto: Ricardo Pereira / Assessoria de Imprensa da C.M.U |
“Sabemos que é uma problemática
muito grande do nosso estado, onde a nível de município vemos buscando
alternativas, procurando fazermos parcerias e acredito que a população vem
acompanhando, quando se refere a Polícia Civil o município tem feito a sua parte
pagando o aluguel de uma casa (SEDE), uma pessoa para os serviços gerais,
alimentação. Então existe todo um suporte para a polícia civil do nosso
município. E estamos trabalhando também em prol da Polícia Militar, na qual
estamos fazendo uma reforma em um prédio em nosso município para ser a sede da
Polícia Militar”, destacou a prefeita Elijane Paiva.
O escrivão Josemar Nóbrega, reafirma
o que a prefeita falou e destaca que o executivo vem colaborando com tudo que
foi colocado no papel.
“Aproveito a oportunidade para
confirmar o que a prefeita falou a respeito do convênio, e com respeito a
Polícia Civil nós não temos com que reclamar, pelo o contrário só temos que agradecer, porque tudo aquilo que foi posto no papel tem sido cumprido”,
destacou.
O escrivão relatou, que está
trabalhando na Policia Civil de Umarizal, desde do início de 2015, “E o meu
trabalho na área cartorária (Parte de Estatísticas) fica comigo, e o ano mais
grave aqui em Umarizal, desde do ano de 2012 até hoje foi o ano de 2014, onde
tivemos 19 CDLI (Crimes contra à vida). E nesse ano de 2017 nós estamos com 7
CDLI é um número muito grande para o tamanho da população da nossa cidade de
Umarizal-RN”, pontuou.
SOLUÇÕES
O representante da Policia Civil
de Umarizal, ressaltou ainda o que poderá ser feito para pelo ou menos amenizar
essa falta de Segurança Pública em Umarizal, “Um dos caminhos a serem seguidos
são a instalação de Câmara de Monitoramento, isso inibe à ação, não evita onde
isso tem que ficar claro para nós. Sendo que mais que importante que as câmaras,
nós temos pessoas civis em um dos quadros da polícia civil e militar, para
estarem juntos conosco para as questões administrativas, atendendo telefone,
anotando informações, onde também é um caminho. Ainda assim não chega no âmago
da solução desse problema, ao meu ver o que melhor poderia impactar na
segurança do nosso município, seja através de requerimentos, uma mensagem ao
governador, uma exigência a Secretária Estadual de Segurança Pública”, destaca.
Foto: Ricardo Pereira / Assessoria de Imprensa da C.M.U |
Josemar Nóbrega, ressalta a
importância do aumento do efetivo policial no município de Umarizal.
“É necessário e indispensável
aumentar o efetivo policial da Polícia Civil e Militar de Umarizal, porque sem
policiais na rua infelizmente a criminalidade não baixar. Nós não vemos dentro
da segurança pública a médio e até a longo prazo, um caminho melhor do que ter
homens na rua, trabalhando na investigação para elucidar os crimes, sendo esse
o caminho para nós diminuirmos a criminalidade aqui em nossa cidade. O Juiz faz
sua parte, o Ministério Público faz sua parte, como nós estamos usando aqui o
Poder Executivo fazendo a sua parte. Mais se as policias Civil e Militar, não
tem homem e equipamentos suficientes, como também não temos a resposta
necessária do ITEP como solicitamos um laudo ou um exame, o tempo ápice
temporal entre a solicitação e o resultado da perícia é muito longo isso gera
um sentimento de impunidade”, destacou.
Assessoria de Imprensa da C.M.U
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