Foto: Divulgação - G1/RN |
A taxa de desemprego cresceu no
Rio Grande do Norte – é o que apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística divulgados nesta quinta-feira (23). Em dezembro de 2016, o estado
tinha 225 mil pessoas desempregadas, o que representa 14,7% da força de
trabalho potiguar.
A porcentagem de pessoas
desocupadas é maior do que a registrada no mesmo período de 2015, 12,2%, e
coloca o Rio Grande do Norte acima da média nacional, que é de 12%, e da
nordestina, de 14,4%. Os resultados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) Contínua, realizada mensalmente pelo IBGE.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador
da pesquisa, o aumento da desocupação é uma tendência em todo o país. "A
taxa de desocupação subiu em praticamente todos os grupos regionais, em quase
todos os estados, em quase todas as regiões metropolitanas. Além da
desocupação, o contingente de pessoas subutilizadas também aumentou",
disse.
Menos carteiras assinadas
Os dados do IBGE mostram que o
número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada caiu de 414 mil
para 394 mil, uma diferença de 20 mil. Enquanto isso, o número dos sem carteira
subiu de 187 mil para 199 mil, 6 mil a mais. Também caiu o número de
funcionários públicos, de empregadores e de pessoas que trabalham por conta
própria ou em família.
Cortes no comércio
O comércio é o setor que mais
emprega no estado, com 296 mil postos de trabalho, e foi também o que demitiu
mais de dezembro de 2015 até o mesmo mês do ano seguinte: 17 mil pessoas. O
setor de alojamento e alimentação teve a maior retração, com 14 mil demissões.
Já a indústria contratou 6 mil pessoas ao longo do ano.
Desemprego na capital
Em Natal, o salto na taxa de
desemprego foi ainda maior que a média do estado. A porcentagem de desocupados,
que em dezembro de 2015 era de 11,6%, subiu para 15,4% no mesmo mês do ano
seguinte. Por outro lado, a média do rendimento das pessoas ocupadas cresceu de
R$ 2.332 para R$ 2.395, aumento que ficou abaixo da inflação.
G1/RN
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